A cada dia, a obesidade torna-se mais prevalente na grande parte dos países do mundo, sendo já considerada uma epidemia mundial. O Brasil passou nos últimos anos por um processo que denominamos Transição Nutricional. Trata-se de um período de alteração do perfil da população, uma diminuição no número de indivíduos acometidos por doenças relacionadas às deficiências nutricionais e um aumento na prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, que, na maioria das vezes, estão relacionadas à obesidade. Hoje, no Brasil, aproximadamente 32% da população é obesa!
O método mais comum para definição da obesidade é através da determinação do IMC (Índice de Massa Corporal). É considerado obeso o indivíduo que possuir IMC maior que 30 Kg/m2.
Definir a causa da obesidade é um processo difícil devido aos vários fatores que envolvem essa patologia. Porém, sabe-se que a obesidade decorre da interação entre fatores dietéticos e ambientais, considerando também uma predisposição genética. A diminuição do Gasto Energético Basal (por exemplo, na interrupção da prática de atividade física) também é uma das causas da obesidade, além disso, o envelhecimento diminui a massa magra e, portanto, acaba por reduzir o metabolismo, aumentando, assim, a chance de obesidade. As desordens endócrinas correspondem a menos de 1% dos casos de obesidade.
As principais conseqüências e perigos da obesidade são
- Diabetes Melito (DM) tipo 2: principalmente relacionado a gordura localizada na região abdominal (a obesidade aumenta o risco de DM em 10 vezes)
- Hipertensão
- Doenças cardiovasculares - DCV (para cada 10% de aumento de peso corporal, há aumento em DCV em 20%)
- Neoplasias (cânceres)
- Disfunções Endócrinas (como a Síndrome dos Ovários Policísticos)
- Cálculo Vesícula Biliar
- Problemas pulmonares
- Artrites
O tratamento da obesidade é duplo! A mudança na alimentação e atividade física precisam andar juntas! Por isso, o acompanhamento profissional é tão importante! Pense nisso!